No mês das mulheres, o Departamento Nacional de Transportes (DNIT) revela estudos que mostram o número de mulheres habilitadas no país. Segundo um mapeamento da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet) com dados da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), até março de 2021, o Brasil contava com 25,8 milhões de motoristas mulheres, o equivalente a 35% do total de Carteiras Nacionais de Habilitação (CNH) válidas no país.
Entre elas, 6,8 milhões conduzem também motocicletas. O estudo ainda revela que os estados brasileiros com o maior número de mulheres habilitadas são: São Paulo, com 8,8 milhões de motoristas; Minas Gerais, com 2,5 milhões de condutoras; Paraná, com 1,9 milhão; Rio de Janeiro, com 1,8 milhão; Rio Grande do Sul, com 1,7 milhão e Santa Catarina, com 1,4 milhão de mulheres habilitadas. O Amapá é a unidade da federação com o menor número de mulheres habilitadas: 49,8 mil.
Os dados compilados também indicam as faixas etárias preponderantes entre as motoristas brasileiras: o grupo com o maior número de habilitações, com 7,5 milhões de condutoras, situa-se entre 31 e 40 anos de idade. Em segundo lugar, com 5,5 milhões, mulheres entre 41 e 50 anos. Agrupadas, as mulheres entre 51 e 70 anos representam 5,6 milhões de condutoras no país.
As mulheres ao volante na história
A “mãe do automóvel” se chama Bertha Benz e tem esse carinhoso apelido por ter sido o primeiro piloto de testes da História, em 1888, quando seu marido inventou o carro motorizado. Casada com Karl Benz, Bertha usou sua fortuna para financiar a invenção do marido. Como ele não tinha a segurança de testar sua máquina nas ruas, coube a ela pegar o carro e fazer uma viagem de 100 quilômetros para experimentá-lo, no ano de 1888. Bertha saiu em uma viagem de 100km e chegou a parar no meio do caminho para pedir que um sapateiro costurasse tiras de couro nas pastilhas de freio, afinal, ela percebera que o sistema não funcionava tão bem assim.
A duquesa Anne d’Uzés foi a primeira mulher do mundo a obter habilitação para dirigir, em 1889, na França. Foi ela quem fundou o primeiro clube feminino do automóvel em seu país.
No Brasil, em 1932, as pioneiras a conseguir habilitação para dirigir foram Maria José Pereira Barbosa Lima e Rosa Helena Schorling, em Vitória, Espírito Santo. Rosa não parou por aí, ainda foi a primeira paraquedista do país e, além de ter tirado a carteira para carros, em 1932, conseguiu a permissão para guiar motos, em 1933. Maria Teresa de Filippis foi a primeira mulher a participar da Fórmula 1, em 1958 e 1959, e seu melhor resultado foi o 10º lugar no Grande Prêmio da Bélgica, em 1958.
O DNIT parabeniza todas as mulheres que prezam pela segurança no trânsito e que com condução responsável salvam vidas!
Fonte: DNIT – https://www.gov.br/dnit/pt-br/assuntos/noticias/no-mes-dedicado-as-mulheres-dnit-revela-estudos-com-numero-de-habilitadas-no-pais