Na manhã de ontem (14), o SINDIPESA promoveu o Workshop Virtual de Segurança nas Operações de Içamentos de Cargas, com a participação de mais de 130 interessados no tema. O evento contou com a presença de empresários e diretores executivos do setor, como Júlio Eduardo Simões, Presidente do SINDIPESA; Masatoshi Hirano, Presidente da Tadano Brasil; Alex Xiao, Presidente da Sany do Brasil; e Renê Porto, Diretor da Liebherr do Brasil.
Júlio Eduardo Simões deu início ao evento falando da importância de reunir o setor para falar do tema Segurança. “Agradeço a participação de todos e em especial às empresas que ajudaram o SINDIPESA a organizar o evento: Tadano, Liebherr, Sany, Inguanti Engenharia e ABENDI”.
As palestras foram conduzidas por especialistas do setor, como o Eng. Adriano Inguanti, da Inguanti Engenharia; o Eng. José Carlos Rezende, da Tadano Brasil; o Eng. Heron Gayean, da Liebherr do Brasil; o Eng. Mauri Zani, da Sany do Brasil; e o Eng. Mauricio Ballarine, da ABENDI.
Em todas as palestras, foi citada a importância de comunhão entre equipamentos modernos, com alta tecnologia, aliado à capacitação profissional para evitar acidentes e garantir a segurança das operações de içamento. Mauricio Ballarine, da ABENDI, mostrou as diversas certificações e qualificações oferecidas pela associação e reforçou sua importância.
Já o Eng. Adriano Inguanti falou sobre a necessidade e relevância do plano de Rigging com base na norma regulamentadora do Ministério do Trabalho NR12, anexo XI, que define o Plano de Rigging como sendo o planejamento detalhado e formalizado de uma movimentação de carga com guindaste. “Basicamente, o estudo de rigging tem por objetivo simular a operação a ser executada, para que obstáculos, interferências e outros elementos integrantes da área de operação sejam verificados”, lembra Adriano.
Além disso, Inguanti compartilhou com os participantes como deve ser desenvolvido o plano de Rigging, seguindo o levantamento de informações, como: Planta do site; Desenho de elevação; Desenho da carga a ser içada; Peso da carga a ser içada; Centro de gravidade “CG” da carga a ser içada; Detalhes dos pontos de içamento; Local onde ocorrerá o içamento; Capacidade de carga/pressão do solo; Acesso ao local de içamento; Sub solo (tubulações, canaletas, drenos, etc); Redes de energia na área de içamento.
Os representantes da Tadano, Liebherr e Sany mostraram os equipamentos disponíveis no mercado para este tipo de operação e toda a tecnologia envolvida para garantir a segurança dos profissionais envolvidos. Acesse aqui as apresentações: