A Petrobras vive hoje incertezas sobre o futuro uma vez que se desconhece o caminho que a empresa vai trilhar a partir de 1º de janeiro de 2023. Pessoas da atual gestão da estatal e o Tribunal de Contas da União (TCU) defendem a necessidade de continuar a reforçar a governança da petroleira.
Pessoas da atual gestão da estatal e o Tribunal de Contas da União (TCU) defendem a necessidade de continuar a reforçar a governança da petroleira. Reconhecem ainda que eventuais mudanças de rumo podem levar algum tempo para surtir efeito nos negócios da companhia.
As preocupações surgem como consequência de sinais do governo eleito que pode adotar viés mais intervencionista na área de energia, via política de preços da gasolina e do diesel, e na própria Petrobras, que seria levada a desistir da venda de uma série de ativos, entre os quais estão refinarias de petróleo.
O receio do mercado em relação a essa maior intervenção política na empresa tem se refletido na volatilidade das ações da Petrobras na bolsa. Na terça-feira, os papéis da empresa chegaram a cair mais de 4%, na esteira de declarações da equipe de transição do governo eleito, mas fecharam perto da estabilidade. Ontem as ações ordinárias da estatal terminaram o dia a R$ 27,07, quase a mesma cotação da véspera.
Desde terça, o Valor procurou cinco integrantes da equipe de energia na transição de governo, mas ninguém quis falar. A visão de fontes próximas da Petrobras é que falta interlocução: “Não tem um ponto focal [um coordenador] na equipe de transição para falar”, disse fonte. O jornal também apurou que até ontem não haviam chegado demandas da transição para a Patrobras. A empresa estaria em “compasso de espera”, na expectativa do que vai acontecer nas próximas semanas, e sem condições de decidir sobre grandes temas como investimentos e o rumo da companhia na transição energética.
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Fonte: Valor – https://valor.globo.com/empresas/noticia/2022/11/24/incertezas-e-indefinicoes-cercam-a-petrobras-no-futuro-governo-lula.ghtml