Antes da posse presidencial, quando se juntava em um “gabinete de transição” no Centro Cultural Banco do Brasil, a equipe de Jair Bolsonaro traçou como meta elevar os investimentos anuais em infraestrutura para a marca de R$ 250 bilhões em 2022 – mais do que dobrando o patamar herdado da gestão Michel Temer.
Até a metade do mandato de Bolsonaro, entretanto, os investimentos andaram de lado e ficaram praticamente no mesmo nível de antes. Um levantamento inédito da Inter.B Consultoria, presidida pelo economista Claudio Frischtak, aponta que os aportes públicos e privados na área de infraestrutura atingiram R$ 115,2 bilhões no ano passado.
Isso abrange investimentos nos setores de transportes, energia elétrica, telecomunicações e saneamento. É um valor abaixo do que foi aplicado nos anos de 2019 (R$ 118 bilhões) e de 2018 (R$ 117,6 bilhões), quase igualando o de 2017 (R$ 114,7 bilhões). Como proporção do PIB, é o sexto ano seguido de queda e representa 1,55% da economia nacional. De forma geral, há desembolsos cada vez menores do Estado, sem compensação por investimentos do setor privado.
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FONTE: Valor Econômico