3º Workshop Free Flow consolidou o compromisso da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) com a inovação tecnológica no setor rodoviário. O evento ocorreu nesta terça-feira (26/11), em Brasília (DF), reunindo especialistas, autoridades e representantes do setor nacional e internacional.Cinthia Ambra, diretora executiva do SINDIPESA, esteve presente e representou a entidade.
O evento destacou os avanços da tecnologia de pedágio sem barreiras, a experiência pioneira, implementada em março de 2023, demonstrou os benefícios de reduzir filas e emissões de gases poluentes, enquanto promove maior fluidez e segurança para os motoristas.
O diretor Luciano Lourenço frisou que o evento, além de prestar contas sobre o funcionamento que foi tema do Sandbox Regulatório da ANTT, discute o status, as conclusões e as tendências. “A tecnologia está mudando a realidade e o cenários das rodovias. Hoje é um dia de imersão no Free Flow. Uma tecnologia que, além de contribuir para fluidez e para segurança, ainda está mudando o conceito de serviço prestado aos usuários”, afirmou Lourenço.
“A tecnologia avança de forma muito rápida e temos que nos esforçar para estar sempre atualizados e trazer o que tem de ponta no Brasil para os nossos contratos, para os nossos usuários. Além de otimizar nossa gestão contratual e fiscalização, essas ferramentas tecnologias trazem muita eficiência operacional, eficiência energética, num momento em que se fala muito em sustentabilidade. Não existe sustentabilidade sem falar de tecnologia”, destacou o diretor.
O evento também apresentou os desafios do sistema Free Flow no Brasil e como o setor está se organizando para a expansão, reforçando seu potencial de tornar os contratos mais acessíveis e sustentáveis.
Segundo o superintendente de Infraestrutura Rodoviária (SUROD/ANTT), Roger Pêgas, uma máxima que resume a atuação da Agência é a “satisfação do usuário”. “Todas nossas estratégias, todas nossas ações, seja revisão de parâmetro operacional, revisão de parâmetro de pavimento, novos estudos, HS-WIM, é com o intuito de melhor o sentimento do usuário ao trafegar pelas nossas rodovias. Se sentindo mais seguro, com uma viagem mais fluida. E o Free Flow conversa absolutamente com essa situação”, apontou Pêgas.
Durante os painéis, as discussões reafirmaram a importância de integrar tecnologia e governança na gestão de rodovias. De acordo com a diretora-presidente na CCR RioSP, Carla Fornasaro, que participou das três edições do evento, toda movimentação em torno do Free Flow evoluiu muito rápido. “No nosso contrato, não havia previsão desse tipo de pedágio. Quando ocorreram os sinistros na BR-101/RJ, vimos a possibilidade de testar esse modelo. E agora, na região metropolitana de São Paulo, usaremos também como gestão de tráfego”, destacou.
SOBRE O FREE FLOW
O histórico de desenvolvimento do modelo de implementação das tecnologias de sistema livre de passagem incluiu consulta pública com 291 contribuições, debates em eventos como o Workshop ANTT e ainda a implementação do sandbox regulatório pela Agência. O sandbox viabilizou um ambiente controlado que permitiu testar inovações tecnológicas, reduzindo riscos, acelerando a entrada de produtos inovadores no mercado e desenvolvendo competências em regulação, inovação, integridade e governança.