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Tecnologia e resiliência garantem segurança nas estradas

  • Categoria do post:Infraestrutura

Com mais de 4.400 km de rodovias sob sua gestão em diferentes regiões do Brasil, a Motiva se consolidou como referência nacional na gestão de infraestrutura resiliente. Ao integrar tecnologia de ponta, protocolos operacionais rigorosos e foco na segurança viária, a companhia transforma episódios extremos em oportunidades para garantir a continuidade das viagens de milhões de brasileiros.

“A resiliência climática é hoje um eixo estruturante da nossa atuação. Não se trata apenas de reagir a desastres, mas de antecipar riscos e garantir que nossas rodovias continuem seguras e funcionais mesmo em cenários extremos”, afirma o Diretor de Resiliência Empresarial da Motiva, Miguel Dau.

Inteligência integrada 24h por dia
Localizado em Jundiaí (SP), o novo Centro de Controle Operacional (CCO) da Motiva Rodovias é um dos mais modernos da América Latina. Inaugurado em fevereiro de 2025, o espaço opera como um verdadeiro “cérebro digital” do sistema viário da empresa, monitorando — 24 horas por dia, sete dias por semana — mais de 4.400 quilômetros de rodovias sob a sua concessão em seis estados do País.

“O CCO é o cérebro da nossa operação. A integração de dados de tráfego, clima, incidentes e condições das vias nos permite uma atuação extremamente ágil e preventiva”, explica gerente do CCO da Motiva Rodovias, Neucelia Cevalho Messias.

A nova estrutura, inaugurada em fevereiro deste ano, centraliza o Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) e opera com o que há de mais avançado em tecnologia de monitoramento viário. São centenas de câmeras de circuito fechado (CFTV) conectadas a sistemas de inteligência artificial, capazes de identificar automaticamente situações de risco, como veículos parados, acidentes ou formação de congestionamentos.

“A partir daí, o sistema envia alertas imediatos aos operadores”, completa Neucelia.

O CCO gerencia, de forma integrada, as operações de 12 concessionárias do grupo — incluindo AutoBAn, Castello-Raposo e Via Dutra (BR-116 entre outras — e conta com uma interface direta com plataformas externas, como o Waze e a Climatempo, que alimentam o sistema com dados meteorológicos e de tráfego em tempo real. Imagens de satélite são incorporadas ao painel de controle para prever tempestades, monitorar focos de queimada ou acompanhar outras ameaças climáticas que possam afetar as rodovias.

Além do alto grau de automação, o espaço também foi projetado para garantir resposta rápida e articulada em casos de emergência. Equipes da Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar Rodoviária e Corpo de Bombeiros têm acesso direto ao sistema, atuando em parceria com a equipe da Motiva para agilizar decisões em campo.

“Este novo CCO é um marco para a companhia. Não é apenas uma mudança estrutural, mas de tecnologia, transformação e melhoria, focada na experiência de quem passa por nossas rodovias”, reforça Neucelia.

Com essa nova infraestrutura, a Motiva reforça sua posição como referência nacional em gestão rodoviária resiliente. A integração entre tecnologia, monitoramento climático, inteligência artificial e resposta coordenada está no centro de uma estratégia voltada não apenas à fluidez do tráfego, mas à proteção de vidas e à continuidade das viagens em qualquer condição climática.

Tecnologia com propósito humano e operacional
Com base em dados meteorológicos, sensores, alertas ambientais e análise preditiva, a Motiva passou a antecipar riscos e responder de forma coordenada, reduzindo impactos em períodos de eventos extremos.

Parte essencial dessa estratégia é o uso do SMAC — Sistema de Monitoramento de Alertas Climáticos, ferramenta desenvolvida pela Climatempo que foi totalmente customizada para o uso nas operações da Motiva. O sistema oferece previsão meteorológica e o acompanhamento detalhado das condições climáticas em cada trecho das rodovias operadas pela Companhia. Com base nessas informações, protocolos operacionais são acionados com antecedência, como o fechamento preventivo de trechos, acionamento de equipes de campo e orientação aos motoristas.

“O SMAC nos dá vantagem estratégica ao nos possibilitar antecipar cenários de risco. Isso permite, por exemplo, fechar um trecho antes que a segurança dos usuários seja comprometida”, comenta Neucelia.

Essa capacidade de resposta tem sido essencial em um meio ao cenário de aumento das chuvas em regiões que a Motiva presente, como na Rodovia BR-101 (entre Rio de Janeiro e Ubatuba-SP), operada pela concessionária RioSP, e na BR-386/RS (concessionária ViaSul) – esta última foi fortemente afetada pela tragédia climática que atingiu o Rio Grande do Sul em 2024.

“A gente entende que o aquecimento global é uma realidade e precisa ser enfrentado na prática. E isso exige ação na ponta: adaptar estruturas, proteger usuários, agir rápido com base em dados confiáveis”, completa diretor de Operações da Motiva, Fausto Camilotti. “Mesmo em cenários adversos, conseguimos proteger vidas dos nossos clientes e dos nossos colaboradores. Essa é a razão de todo o investimento em tecnologia e capacitação”, acrescenta Miguel Dau.

Camilotti relembra episódios traumáticos que aceleraram essa virada de chave na Motiva. Entre eles, os deslizamentos de terra na rodovia Rio-Santos, em abril de 2022, praticamente um mês depois da Motiva ter assumido a concessão da via.

“Presenciei cenas marcantes de famílias presas em telhados, sem saída. Situações extremas como essas precisam sensibilizar quem ainda não compreende o que está em jogo. Estamos falando de vidas.”

Foi com esse propósito que a Motiva passou a atuar com modelos preditivos, sistemas de alerta antecipado e intervenções diretas em pontos vulneráveis — como interdições preventivas em trechos com risco de deslizamento ou queimadas. A medida foi elogiada por órgãos reguladores e validada por pareceres técnicos.

“Com base em dados do Climatempo, do Cemaden, de satélites e do nosso sistema próprio, passamos a antecipar as decisões. Se o risco é iminente, a estrada é fechada antes do colapso. E isso já salvou vidas”, relata.

A tecnologia, portanto, não é fim, mas meio. Na visão de Camilotti, ela é uma aliada para operacionalizar aquilo que se tornou valor da empresa: segurança, responsabilidade ambiental e proteção das comunidades próximas às rodovias.

“A segurança para nós não é só obrigação contratual — é valor de negócio. Tudo o que fazemos, da obra à operação, é pensado para proteger pessoas”, conclui.

Compromissos concretos em obras e cultura organizacional
No Rio Grande do Sul, a Motiva aplicou R$ 250 milhões em recuperação da ViaSul após as enchentes de 2024, reforçando taludes, drenagens e pavimentos. Estes projetos fazem parte de uma estratégia sistêmica de adaptação climática e resiliência corporativa.

Camilotti reforça: “Reconstruímos melhor e mais seguros; cada investimento tem foco em durabilidade e proteção.”

Liderança que transforma desafios em legado
Ao integrar tecnologia inteligente com protocolos de emergência bem delineados, a Motiva demonstra como uma gestão proativa pode equilibrar mobilidade, segurança e adaptação climática. “Somos pioneiros e queremos ser inspiração para todos os grupos de infraestrutura no país”, conclui Fausto.

A atuação integrada da Motiva, com CCO operando 24 horas e decisões baseadas em dados, reforça seu compromisso com a vida e torna real o seu compromisso de mobilidade segura e resiliente, conectando pessoas e protegendo vidas, mesmo diante dos impactos das mudanças climáticas.

Fonte: CNN