A retomada de investimentos na infraestrutura viária é marca da atual gestão. Entre janeiro de 2023 e outubro de 2024 foram destinados mais de R$ 26 bilhões para ações de manutenção, conservação e construção das estradas do país, e os resultados já são perceptíveis. Em outubro deste ano o Brasil atingiu o maior patamar de toda a série histórica do Ministério dos Transportes no quesito qualidade das vias. Dos cerca de 60 mil quilômetros de estradas públicas, 75,1% foram classificadas como “boas”.
A situação das rodovias é medida pelo Índice de Condição da Manutenção (ICM), ferramenta utilizada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) desde 2016. Ele é obtido a partir de um processo meticuloso de apuração, que envolve a filmagem in loco dos segmentos rodoviários com câmeras de alta precisão. Já a análise dos dados tem suporte do software DNIT-ICM que, por meio de Inteligência Artificial (IA), apresenta resultados matemáticos, excluindo interferências pessoais. O DNIT-ICM foi desenvolvido pela equipe do Labtrans da Universidade Federal de Santa Catarina, sendo validado cientificamente.
O ICM é calculado periodicamente, o que permite observar variações da malha ao longo dos anos. Para esse estudo, as coletas de dados acontecem com equipes em campo e não por amostragens, possibilitando que os resultados alcançados assegurem uma visão precisa da situação das rodovias nacionais, com o detalhamento por quilômetro para geração dos índices finais.
Melhoria
Os dados do ICM também permitem um olhar sobre as rodovias em péssimas condições de trafegabilidade. Conforme a série histórica, desde janeiro de 2023 esse percentual tem diminuído significativamente, saindo de 11% em dezembro de 2022 para 6% em dezembro do ano passado. No ICM de outubro deste ano, novos avanços. O total da malha federal classificada como “péssima” é de apenas 1,8% e a meta agora é zerar o quociente negativo.
Fonte: Ministério dos Transportes – https://www.gov.br/transportes/pt-br/assuntos/noticias/2024/11/qualidade-das-estradas-brasileiras-chega-ao-indice-mais-alto-da-historia