No momento você está vendo Projeto de Lei exige instalação de alerta de pontos cegos em caminhões

Projeto de Lei exige instalação de alerta de pontos cegos em caminhões

  • Post category:Operacional

A Deputada Federal Dayany Bittencourt (UNIÃO/CE) apresentou, no dia 1º de abril, o Projeto de Lei 1.388/2025, que trata da obrigatoriedade de instalação de tecnologias de alerta de ponto cego e dispositivos de visibilidade aumentada em caminhões e ônibus, para reduzir os riscos de acidentes com esses veículos de grande porte.

Se aprovado, o projeto irá alterar o Código de Trânsito Brasileiro, exigindo a instalação desses equipamentos em caminhões novos em um prazo de dois anos, e depois de cinco anos a exigência se estenderá para veículos mais antigos.

O projeto não deixa claro quais seriam as tecnologia de alerta de ponto cego e dispositivos de visibilidade aumentada em caminhões e ônibus. Em muitos projetos de caminhões novos são já são previstas a instalação de sensores de ponto cego e também retrovisores digitais, que tem câmeras e telas que ampliam a área de visão para o motorista, reduzindo os riscos de acidente.

Os sensores, geralmente instalados na área do para-lama dianteiro ou logo atrás da cabine, monitoram a presença de obstáculos ao lado dos caminhões, alertando os motoristas por meio de luzes nas colunas e sons emitidos no painel.Caminhão roupa.

Outra exigência do projeto é a instalação de adesivos de alerta de ângulos mortos nas laterais e traseira do caminhão, de forma a alertar outros motoristas que o caminhoneiro não tem visão daquele ponto do veículo. Isso já acontece obrigatoriamente na Europa e Estados Unidos.

“A experiência internacional comprova a eficácia dessas medidas. Na França, por exemplo, o adesivo de pontos cegos nos caminhões é obrigatório desde 2021. É uma questão de lógica que a implementação dessas tecnologias poderia salvar centenas de vidas anualmente no Brasil, além de gerar economia para os cofres públicos, considerando que cada real investido em segurança viária representa uma quantia significativa economizada em custos com saúde e indenizações”, destacou a deputada, na justificativa do projeto.

Apresentado na Câmara dos Deputados no último dia 1º de abril, o projeto ainda precisa tramitas nas comissões e plenário da Câmara e Senado, além de ser sancionada pelo Presidente da República para se tornar lei.

Fonte: Brasil Caminhoneiro