Petrobras: Desafio para projetos de eólica em alto-mar é ajustar a relação risco/retorno

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O grande desafio para desenvolver projetos de geração de energia eólica em alto-mar (offshore) é ajustar o risco e o retorno, afirmou o diretor de relacionamento institucional e sustentabilidade da Petrobras, Rafael Chaves, em apresentação na tarde de hoje a executivos durante o Offshore Northern Seas (ONS), maior evento de energia da Europa, em Stavanger, na Noruega.

Chaves disse que um grupo multidisciplinar dentro da Petrobras segue estudando, em parceria com a Equinor, a viabilidade de desenvolver um projeto eólico offshore de 4 gigawatts (GW) de capacidade no campo de Aracatu, na Bacia de Campos.

Ele destacou ainda que um projeto desse tipo vai demandar alto investimento e que possivelmente precisará ser desenvolvido junto com um projeto de hidrogênio. “Ao final do ano vamos decidir se vamos colocar dinheiro nesse projeto, juntamente com a Equinor”, afirmou.

Em dezembro, a Petrobras vai divulgar o plano estratégico para os anos de 2023 a 2027.

De acordo com o diretor, com a transição energética, além das eólicas offshore, a estatal tem avaliado investimentos em energia nuclear, hidrogênio e captura e estocagem de carbono, assim como biocombustíveis. Chaves destacou, entretanto, que a Petrobras vai escolher investir naqueles projetos em que tenha vantagens competitivas e que sejam rentáveis.

“É difícil saber qual vai ser o caminho da transição energética. Provavelmente, muitas fontes de energia vão coexistir no futuro”, afirmou.

Fonte: Valor – https://valor.globo.com/empresas/noticia/2022/08/29/petrobras-desafio-para-projetos-de-eolica-em-alto-mar-e-ajustar-a-relacao-riscoretorno.ghtml