Com 97% de adimplência e 62% menos emissões de CO₂, sistema free flow da Ecovias Noroeste oferece fluidez, segurança e sustentabilidade após um ano em operação
O sistema de pedágio eletrônico, conhecido também pelo termo em inglês free flow, é uma realidade consolidada em praças da Rodovia SP-333, nos municípios de Itápolis e Jaboticabal, no interior de São Paulo, após um ano de funcionamento. O modelo implantado pela Ecovias Noroeste Paulista faz parte do Siga Fácil do Governo do Estado de São Paulo, que substitui as cancelas tradicionais por equipamentos que registram a passagem dos veículos em movimento, sem necessidade de parada, e representa uma mudança na forma de cobrança aos usuários.
Segundo a empresa, o índice de adimplência de 97% registrado pelo sistema reflete a forte adesão dos motoristas e a eficácia do modelo digital. Hoje, cerca de 86% das passagens são liquidadas automaticamente via TAG, oferecendo conveniência e agilidade ao usuário. Para os demais motoristas, o pagamento por placa pode ser feito em portais digitais, seja de forma avulsa ou identificada.
O pacote tecnológico atrelado aos pórticos reúne vários dispositivos. Câmeras de alta resolução, sensores digitais de solo e equipamentos de leitura automática de placas e TAGs operam de forma simultânea. As passagens são registradas mesmo em alta velocidade. Os dados coletados são processados em tempo real por algoritmos de inteligência artificial, que fazem a contagem dos eixos, inclusive os suspensos, e validam cada transação. Segundo a empresa, os protocolos de segurança digital foram estruturados para garantir a integridade e a confidencialidade das informações.
A variedade das formas de pagamento digitais é outro atrativo para a alta adesão, informa a Ecovias. Cartões de crédito, débito automático e Pix também ajudam a reduzir a inadimplência e aumentar a segurança. Sem as cancelas, as vias têm menos pontos de parada, o que ajuda na redução de acidentes nas praças de pedágio.
Campanha de divulgação
O trabalho de conscientização e informação a todos os usuários também demandou energia da Ecovias Noroeste Paulista. Foram produzidos vídeos, spots de rádio e material impresso para serem distribuídos em pontos de grande circulação. Escolas, hospitais, shoppings e supermercados foram alvo das peças informativas. Um total de 193 pontos físicos foram ativados.
Durante os primeiros 12 meses de operação do pedágio eletrônico, mais de 4,3 milhões de veículos passaram pelos pórticos, gerando economia superior a 65 mil horas de viagem para motoristas e transportadores. A fluidez proporcionada pelo modelo trouxe impacto direto na redução de emissões: 62% a menos de CO₂ em comparação às praças físicas tradicionais, o que equivale a quase 1.000 toneladas de poluentes que deixaram de ser lançados na atmosfera. Ao contrário de outros países, onde a circulação de motocicletas é menor, no Brasil, essa característica do fluxo viário teve de ser incorporada à tecnologia embarcada no sistema de free flow.
“O pedágio eletrônico é um marco de inovação no setor rodoviário. Ele mostra que é possível conciliar tecnologia, sustentabilidade e qualidade de serviço, oferecendo ao usuário uma experiência muito mais fluida e segura, ao mesmo tempo que contribuímos para a descarbonização das rodovias”, afirma Rui Klein, diretor-geral de Concessões do Grupo EcoRodovias.
As próximas etapas da expansão do sistema já estão definidas. Até o fim de 2025, a Ecovias Noroeste colocará em operação mais dois equipamentos na Rodovia Brigadeiro Faria Lima (SP-326): um em Dobrada (km 307) e outro em Taiaçu (km 357).
Fonte: Estadão / Foto: DivulgaçãoEcovias Noroeste