Nos dias 24 e 25 de outubro, a diretora executiva do SINDIPESA, Cinthia Ambra, participou de uma visita técnica na capital do Chile, Santiago, para explorar e compreender a implementação do sistema de pedágio eletrônico Free Flow em rodovias chilenas.
O grupo foi recebido no escritório da KAPSCH pelo Vice-Presidente de Tecnologia, Carlos Wiedmaier, que apresentou como funciona a Tecnologia Multi Lane Free Flow (MLFF), back office, sistemas de evasão e cobrança. Além disso, Carlos falou sobre os papéis e responsabilidades neste cenário, assim como as tendências de pedágio e estratégias de adoção de tags, e mostrouo equipamento e suas funcionalidades, bem como fez uma breve explicação sobre o sistema Freeflow e as concessões no Chile.
Em seguida, foram visitar o pórtico da AVO e a concessionária Autopista del Aconcagua, proporcionando uma imersão prática nas operações e monitoramento dos pórticos da Praça de Pedágio Lampa/Autopista del Aconcagua, com sistema híbrido de pedágio (MLFF e Pedágio Convencional) em modalidade de sistema de pedágio aberto, Back Office Operacional (sistema de monitoramento dos pórticos).
A próxima parada foi na Concessionária Rota del Maipo, que liga Santiago ao Sul do Chile. A equipe entendeu o funcionamento do sistema híbrido de pedágio, que combina o Multi Lane Free Flow (MLFF) e o Pedágio Canalizado. Além disso, foram apresentadas as experiências de migração do pedágio convencional para o MLFF. Vale mencionar que esta foi a maior praça de pedágio convencional do Chile, com 38 vias, migrada em 2019.
No segundo dia, as atividades começaram no Ministério de Obras Públicas (MOP), órgão governamental que regula as concessões no Chile, onde o grupo participou de uma reunião com a Diretoria Geral de Concessões, discutindo as multas do sistema chileno, inadimplências e casos não cobráveis.
De acordo com Cinthia, o Sistemas de TAG e de cobrança é diferente no Chile, sendo das concessionárias a responsabilidade de emitir boletos e efetuar a cobrança, bem como informar os inadimplentes ao governo e alimentar um banco de dados com as informações dos usuários de TAG’S. Perguntados sobre as cargas superdimensionadas, informaram que o Freeflow hoje está localizado em áreas urbanas, e que na região próxima à mineração, não há este sistema de cobrança nas rodovias, e onde há, existem pistas laterais livres para o trânsito das cargas, assim como observado na Rota del Maipo.
Para finalizar, os participantes da visita foram recebidos por Alvaro Urbina, da Concessionária Autopista Vespucio Norte, que fez uma explanação sobre a Operação Conceitual de MLFF e implantação do sistema de freeflow e cobrança na rodovia.