As cadeias produtivas do setor eólico parecem estar enfrentando menos pressão, à medida que os custos diminuíram e a inflação dá lugar a um contexto mais estável. No entanto, novos desafios surgem.
Há uma alta demanda global por equipamentos e preocupações sobre o possível aumento dos preços das commodities. Já no mercado doméstico a preocupação reside no baixo número de novos contratos e nas taxas de juros ainda consideravelmente elevadas.
É consenso entre as empresas fabricantes do setor que o Brasil necessita de uma política industrial verde a fim de evitar ciclos de encomendas. Elbia Gannoum, presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), destaca que a incerteza que afeta o setor no Brasil está relacionada à demanda, uma vez que o momento de preços baixos de energia (conhecidos como PLD, na sigla do setor) tornam difícil a rentabilização dos investimentos e, em alguns casos, o custo marginal impede a expansão do setor.
“A maior parte dos nossos contratos são realizados no mercado livre de energia e quem contrata são empresas que estão em processo de descarbonização, mas com o PLD baixo não há disposição dos compradores para assinarem contratos neste momento”, afirma a dirigente.
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Fonte: Valor – https://valor.globo.com/empresas/noticia/2023/10/06/fabricantes-do-setor-eolico-enfrentam-cenarios-distintos-no-brasil-e-no-mundo.ghtml